A territorialidade da pobreza extrema no espaço urbano: o caso dos moradores das ruas de Fortaleza (CE)

Autores

  • Daniel Rodriguez de Carvalho Pinheiro Universidade Estadual do Ceará
  • Maria Odete de Araújo Monteiro Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.54446/bcg.v3i2.38

Resumo

Em 2010, no Ceará, havia 909 mil pessoas em situação de pobreza extrema. Em Fortaleza, ao menos 1.688 moradores de rua. Mas quem são e onde estão os extremamente pobres na cidade de Fortaleza? De onde vêm, por onde perambulam e dormem? A hipótese é que o “espaço vivido” dos moradores de rua são as áreas mais urbanizadas da cidade. A pesquisa é qualitativa e exploratória, com utilização de técnicas da antropologia visual para alcançar os resultados desejados. As fontes são documentos, bases de dados, entrevistas pautadas, fotografia e anotações em diário de campo. O empírico foi organizado a partir de notas de observação em campo e frequentes visitas aos locais de acolhimento institucional, definido segundo os critérios da pesquisa. Conclusões preliminares mostram que muitos moradores de rua exercem trabalho informal e possuem laços afetivos fragilizados pelas drogas. São oriundos de vários estados ou da própria capital. Em alguns casos, escolheram morar na rua; em outros, foram excluídos pelo capital.

Biografia do Autor

Daniel Rodriguez de Carvalho Pinheiro, Universidade Estadual do Ceará

professor adjunto na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e docente no Programa de Pós-Graduação em Geografia.

Maria Odete de Araújo Monteiro, Universidade Estadual do Ceará

mestra em Geografia pela UECE.

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Publicado

31/08/2013

Como Citar

de Carvalho Pinheiro, D. R., & de Araújo Monteiro, M. O. (2013). A territorialidade da pobreza extrema no espaço urbano: o caso dos moradores das ruas de Fortaleza (CE). Boletim Campineiro De Geografia, 3(2), 328–345. https://doi.org/10.54446/bcg.v3i2.38

Edição

Seção

Artigos